09/12/2007

Inexcrutáveis sãos os rumos,
do barco, derrotado,
fustigam-lhe o casco, as tormentas,
as vergas, envolvidas,
por cânticos místicos,
das rochas perpétuas,
eterno campo sagrado.

Bradamos aos ventos
em temerosos arroubos,
encolhidos que estamos,
nossas preces,
a ânsia por uma pista,
um rumo seguro.

4 comentários:

Anônimo disse...

Rick.

Lindo poema, arrasou.


Beijos Poéticos.
;***

Ceci disse...

Olá, Ricardo, que bom vc gosta de poesia, seja bem vindo! E vamos devagar rumo à festa do AO. Abraços, abraços!

Anônimo disse...

será que o rumo precisa mesmo ser seguro?
perca-se, aqui! :)

Ricardo Rayol disse...

Mas já estou me perdendo aqui