Inexcrutáveis sãos os rumos,
do barco, derrotado,
fustigam-lhe o casco, as tormentas,
as vergas, envolvidas,
por cânticos místicos,
das rochas perpétuas,
eterno campo sagrado.
Bradamos aos ventos
em temerosos arroubos,
encolhidos que estamos,
nossas preces,
a ânsia por uma pista,
um rumo seguro.
09/12/2007
Postado por Ricardo Rayol às 22:39
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4 comentários:
Rick.
Lindo poema, arrasou.
Beijos Poéticos.
;***
Olá, Ricardo, que bom vc gosta de poesia, seja bem vindo! E vamos devagar rumo à festa do AO. Abraços, abraços!
será que o rumo precisa mesmo ser seguro?
perca-se, aqui! :)
Mas já estou me perdendo aqui
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